segunda-feira, 23 de junho de 2014

Filosofia, natureza e meio ambiente.

"Natureza. Conjunto dos seres e das coisas que constituem o mundo físico; tudo o que, no universo, não aparece como transformado pelo homem; conjunto de leis que parecem manter a ordem das coisas e dos seres; modelo que a arte se propõe seguir ou reproduzir." (MOSCOVICI, 1999:27)

Vista de um sítio em S. Francisco
Junho/2014.
 
     O surgimento da Filosofia foi, como estudado ao longo do curso do ensino médio, devido a busca do elemento primordial do mundo, do universo (VII a. C.) e, séculos depois (V a. C. em diante), a essência da humanidade será a investigação prioritária como parte da natureza cósmica.
 
     Os primeiros filósofos gregos (ou os pré-socráticos), como exemplo, Tales de Mileto, começaram a tentar desvendar a natureza de um modo racional, o que causou grande preconceito na época, chegando a serem motivo de anedotas nas comédias atenienses.
 
     Embora a definição descrita no epígrafe deste artigo por Serge Moscovici refira-se ao mundo material, a visão dicotômica de Platão é criticada até os nossos dias, porque "[...] espontaneamente, os homens são panteístas". Panteístas? O que isso significa?
 
     Procurando não discutir o tema no sentido religioso, mas sim, a partir da reflexão sobre a natureza, o autor acima citado trata de explicar: "[Os homens] Manifestam entusiasmo ou temor fazendo aliança com a multiplicidade dos seres, como se essa tivesse valor próprio e constituísse valor novo." Resumindo, é sentir a natureza como algo sagrado.
 
     Pode-se perceber como a vida contemporânea, nas cidades grandes, principalmente, a necessidade de ir ao encontro da natureza é visível. Os congestionamentos tanto terreno quanto aéreo criam um mal estar urbano que só de ver já é possível diagnosticar a "pressão alta" das rodovias, imagine dos indivíduos.

Cartaz sobre a ONG Greenpeace
confeccionado por um grupo de
alunos do 3B EE Orestes F. de Toledo
Junho 2014.
 
     Que seria de nós sem o "colírio" do mar, dos rios, riachos, das cachoeiras? Da música dos pássaros sem os instrumentos eletrônicos, que muitas vezes são abafados por causa dos "disk psiu" das cidades, acionadas por algum morador que espera o silêncio da noite para repor suas energias depois de um longo dia de trabalho? Das cores das flores, das frutas e legumes, dos animais?
 
    À medida que houve o avanço da Filosofia,  as Ciências empíricas gerou "uma paixão tão forte que impõe respeito à racionalidade". Mas, infelizmente, o mercado passou a utilizar o conhecimento para dominar a natureza, fonte de inspiração para a arte. Com isso, nesses "tempos líquidos" a preocupação com a mesma é tão grande em preservá-la que, no mundo todo surgem Organizações não-governamentais (ONGs), para despertar nossa consciência, pois a Terra é nosso eco, cabe a nós cuidar para mais tarde não faltar a vida da qual dependemos.
 
     Nesse sentido, as classes da terceira série pesquisaram as ONGs que alertam para o cuidado que os humanos devem ter para com a "mãe-natureza", propondo atitudes conscientes com o meio ambiente (em casa, na escola, na vizinhança, em praça pública etc), como os japoneses fizeram durante a Copa do mundo, em Recife, mesmo seu país tendo perdido o jogo. Sigamos os bons exemplos.

Alunas do 3A apresentando a ONG WWF
da EE Orestes F. de Toledo
Junho 2014.
Cartaz sobre a Rio + 20 confeccionado por alunos
do 3B da EE Orestes F. Toledo.
Junho 2014.


Alunas do 3A EE Orestes F. de Toledo
apresentando uma das ONGs
Junho 2014





 


Grupo de alunas do 3B apresentando
trabalho sobre ONG e meio ambiente.
Junho 2014.







 
 


Nenhum comentário:

De volta ao Filosofia em ação. Pensar bem para bem viver

         Axé! Karen! Olá! Desejo a todas e a todos e todes muita saúde.      Infelizmente, durante a pandemia muita/os companheira/os brasil...