sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Filosofia e o Combate ao crak

Palestra sobre como se proteger contra
o crak na EE. Orestes Ferreira de Toledo
setembro/2014.
    Um dos fenômenos contemporâneos em nossa sociedade é a violência, muitas vezes, causada pelo vício, principalmente de drogas. Infelizmente, o Brasil está em primeiro lugar no uso do crak, o que tem ceifado várias vidas e causado muitas desavenças familiares e sociais. O que fazer? Como mudar essa situação?
  
  Sabe-se que os mais prejudicados são os adolescentes, os jovens de modo geral. Estes são persuadidos por aqueles que prometem uma falsa felicidade em suas vidas, propondo-lhes o consumo de substâncias que causam prazeres efêmeros, mas que depois, transformam o usuário em "presas" fáceis.
Painel de fundo da palestra do
Combate ao crak. Setembro/2014.
    
     Neste sentido, a professora mediadora Aparecida Ávila, da EE Orestes Ferreira de Toledo, promoveu uma palestra interativa do "Projeto Recomeço", de Jales-SP, com os estudantes, que passaram duas horas atentos ao palestrante.
 


Alunos sendo abraçados após palestra
 pelas professora mediadora Aparecida
Ávila e a diretora da escola Helena Trindade.
Setembro 2014.
      A palestra sobre como proteger-se do crak mexeu com a autoestima dos adolescentes que num determinado momento foram abraçados, consolados, enfim, acolhidos pela professora Aparecida Ávila e a diretora Helena Trindade. Elas foram  convidadas pelo palestrante terapeuta, a ficarem no lugar de "mães", em cima do palco, pois muitos adolescentes choraram quando ouviam o depoimento sobre a carência afetiva que sentem de seus pais, mas, principalmente, das mães que trabalham fora e, muitas vezes, não têm tempo para dar um abraço em seus filhos.


    

Os alunos do 3C do EM, Bruno, Otávio
 e seu irmão com as professoras Terezinha
 e Elizabeth durante a palestra sobre o
 Combate ao crak. Setembro/2014.
     O abraço era voluntário, de graça. Teve aqueles que preferiram sentir "o colo", sentando pertinho das professoras mais próximas. Percebeu-se que uma das estratégias do tratamento ao combate ao crak é sentir-se acolhido, querido pelos amigos de verdade, que buscam o bem querer uns dos outros e, não, a destruição do ser humano, como vemos pela mídia, ou muitas vezes, assistimos em nossas próprias famílias.


Alunos do ensino fundamental da EE.
Orestes Ferreira de Toledo, apresentando
um poema durante a palestra de combate
ao crak. Setembro/2014.
      A palestra foi um despertar para a vida, foi interativa, dialógica. Houve vídeos, frases de filósofos como "Penso, logo existo", de Renè Descartes, incentivando a parar para pensar nas consequências antes de entrar numa "fria", como dizem os jovens.






Alunos do ensino fundamental da EE
Orestes Ferreira de Toledo, em Palmeira
d`Oeste, encenando, durante a palestra
de combate ao crak. Setembro/2014.
 
  Também houve teatro apresentado pelos alunos do ensino fundamental, perguntas que estimulavam a participação de todos.
 
     Enfim, a escola tem cumprido seu papel de despertar o espírito crítico, promover a integração dos estudantes na diversidade, proporcionar acesso aos conhecimento técno-científicos, a partir de uma formação ética e cidadã. Cabe as famílias e autoridades melhorar as condições de vida de todos para que ninguém seja marginalizado, excluído da felicidade.




 


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