quinta-feira, 30 de junho de 2016

Morte, dor ou sofrimento?

     A obra Sofrimento do mundo, escrita pelo filósofo Arthur Schopenhauer, no período moderno, bem como Da morte, trouxeram para os alunos da primeira série do ensino médio, tanto da EE. Oscar Antônio da Costa, como da EE. Orestes Ferreira de Toledo várias reflexões sobre a existência humana.

Alunos da 1A da EE Oscar A. da Costa
apresentando uma das obras de
Arthur Schopenhauer. Maio 2016.

Grupo de alunos da 1C da
EE Orestes F. de Toledo.  Maio 2016.


























     Após a leitura das obras de Schopenhauer, os grupos tiveram a preocupação de buscar o contexto histórico do filósofo, percebendo quais as influências de época ocorreram para entender porque o problema que estava sendo refletido foi tão importante.

     Todo animal passa pela dor, como a dor do parto, a dor da fome, mas diferentemente, o ser humano além da dor, é o único animal que ao invés de não se prender a ela, geralmente sofre, porque fica remoendo-a, às vezes, tornando-se vítima de seu próprio medo. Por isso, a frase "a dor é inevitável, mas o sofrimento é escolha."
     
Alunos da 1A, EE Oscar A. da Costa
 apresentando a obra Da morte,
de Schopenhauer. Maio 2016.

Alunos 1C, EE Orestes F. Toledo,
apresentando o livro Da morte,
de Schopenhauer. Maio 2016.












     Numa linha filosófica pessimista, Schopenhauer também reflete a morte humana distinta da morte dos outros animais não racionais. Busca demonstrar como a sobrevivência faz com que as espécies pressentem o momento do abate. No entanto, a consciência humana antecipa o medo da morte por ela ser a única certeza que temos durante a nossa existência.

     As reflexões metafísicas sobre dor, sofrimento e morte foram significativas para todos, pois, assim demonstrou que os temas estudados em Filosofia não são coisas do passado, mas, sim, parte da experiência humana cotidiana.

     Parabéns aos alunos que lerem que souberam fazer a classe pensar no sentido da vida.






O ciúme



Alunos do 1 A da EE. Oscar A. da Costa
 em seminário. Maio 2016.
     Como desabafo do ciúme do pai que estava prestes a casar novamente, Kafka escreveu Carta ao pai, tornando uma obra filosófica interessante.
    
     O grupo dos alunos da EE. Oscar Antônio da Costa, em São Francisco-SP, depois de entenderem que metafísica é o estudo do ser, os temas "ciúme" e "raiva" apareceram como um exercício de reflexão.


     Interessante perceber que a mesma classe, quando estava na situação de aprendizagem 4, na parte de estudar metafísica e relacionar com a causalidade (material, formal, eficiente e final) e as categorias, pediu para que fizesse sobre o "medo", além do "eu mesmo", "amor" e "estudo" que vem no Caderno do aluno, volume 1, da disciplina de Filosofia, por causa de um dos colegas que tem medo de galinha. O exercício foi feito e valeu como uma habilidade reflexiva.


     O mesmo aconteceu com a Carta ao pai, de Kafka, que como todo jovem, passa por crises existenciais e busca refúgio em seu diário.
    
     A carta, na verdade, não foi entregue para seu pai no dia do casamento, mas se tornou um tema de reflexão muito significativo para tratar de sentimentos que podem atrapalhar nossa vida.


     Parabéns ao grupo que aceitou o desafio e soube apresentar a obra filosófica.







domingo, 12 de junho de 2016

Banqueteando sobre o Amor

Alunas da 1a.C da EE. Orestes Ferreira de Toledo apresentando
o livro Metafísica do amor. Maio 2016.
     No mês de maio, segundo bimestre, os alunos das primeiras série da EE. Orestes Ferreira de Toledo e da EE. Oscar Antônio da Costa apresentaram um seminário sobre temas metafísicos.
    



Alunos 1C apresentando o livro O Banquete, de Platão.
Maio 2016.
    
     O objetivo do seminário foi aprofundar quais os temas da metafísica que foram abordados pelos filósofos clássicos e modernos que têm influência até hoje nas experiências humanas.

     Um dos temas foi sobre o amor, estudado na obra O Banquete, de Platão e Metafísica do Amor, escrito por Artur Schopenhauer.

     O sentimento do amor é, sem dúvida, manifesto em músicas, pela literatura, nas artes em geral, bem como presente na reflexão filosófica ao longo dos séculos.

     O amor, desde os tempos antigos, é confundido com paixão, devido a mitologia grega apresentar Eros, deus grego, nascido de um ovo de prata, fruto da união entre a Noite e o Vento, na narrativa de Homero, ou, ainda, manifestado na mitologia de Eros e Psiquê.

    Na reflexão feita sobre o amor, em O Banquete, os alunos tentaram transmitir a ideia de amor dita por Sócrates que passa a ser aquela do sublime, da contemplação, do intocável, favorecendo, assim, o "amor-ágape", o amor fraterno.
    
     Em A Metafísica do Amor, Schopenhauer relaciona o amor-paixão com a "química" necessária para haver a atração entre os sexos, até que o sentimento verdadeiro do amor desperte o compromisso de um com o outro.
Alunas da EE Oscar Antônio da Costa em seminário sobre
o amor em Schopenhauer. Maio 2016.
      O amor classificado em amor-amizade, amor-filial, amor-conjugal, amor-espiritual, enfim, é apresentado como tema da própria Filosofia, que significa "amor à sabedoria". Sua busca é um fenômeno que perpassa toda a humanidade, saindo de um "caos" afetivo para uma harmonia interior consigo e com o outro.
     Parabéns a todos os alunos que leram e apresentaram os trabalhos para reflexão.











domingo, 5 de junho de 2016

Combate à exploração sexual infantil

     Dia 18 de maio a E.E. Oscar Antônio da Costa, no município de São Francisco, interior do estado de São Paulo, fez uma passeata pelo Dia de combate à exploração sexual infantil.


Carro com o logotipo do combate à
violência sexual no carro do Conselho Tutelar
São Francisco, maio 2016


     No Brasil, a exploração infantil ainda é muito grande. O Ministério Público tem feito campanhas para garantir o direito da criança e do adolescente e de conscientização junto aos órgãos municipais.
Por isso, o CRAS - Centro de Assistência Social- do município, o Conselho tutelar em parceria com a escola estadual promoveram uma passeata para conscientizar toda a comunidade de São Francisco.




Acompanhamento da Polícia Militar
durante passeata do combate à violência sexual infantil. S. Francisco, maio 2016.





     As entidades envolvidas para a manifestação envolveu todas as famílias, direta ou indiretamente, quanto ao Combate à violência sexual de crianças e adolescentes, alertando-as para a necessidade de denunciar no número 100, caso haja alguma suspeita sobre o assunto. Assim, todos têm o compromisso de proteger as crianças e os adolescentes ainda em formação.


Alunos da EE. Oscar A. da Costa com
 cartazes durante passeata. Maio 2016.
   Conscientização e ação devem caminhar juntas. Além da violência há muitos casos de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce envolvidos nessa questão tão séria para nossa sociedade. Por isso, é necessário denunciar, além de conscientizar.








Cartaz de conscientização ao Combate à exploração sexual infantil. Maio 2016.


     Os professores acompanharam os alunos que tiveram a presença das Agentes de Saúde do município, além de funcionários do Centro de Assistência Social (CRAS), dos conselheiros tutelares, polícia militar, tendo os olhares dos comerciantes e dos fregueses, da avenida principal, atentos ao que estava se reivindicando. 
Alunos da EE. Antônio da Costa e carro do Conselho Tutelar de São Francisco em passeata. Maio 2016
     Não se cale, não faça "vista grossa" e nem de surdo. Se ver ou ouvir algo sobre exploração infantil denuncie para o número 100! Cidadania se faz com ação consciente.

De volta ao Filosofia em ação. Pensar bem para bem viver

         Axé! Karen! Olá! Desejo a todas e a todos e todes muita saúde.      Infelizmente, durante a pandemia muita/os companheira/os brasil...