quinta-feira, 26 de março de 2009

A ÁGUA E O FILÓSOFO TALES DE MILETO

"Qual é a causa última, o princípio supremo de todas as coisas?" perguntava-se Tales de Mileto (624-546?a.C), na Jônia por onde viveu, no período da Grécia Antiga.

Por ter sido um engenheiro hábil, além de filósofo preocupado com a origem da vida, Tales considerou a água o princípio de todo o Universo. Ele afirmara "A água é o princípio de todas as coisas". E disse, também, que a água se apresenta nos três estados em que vemos os corpos na natureza (phisys): líquido, gasoso e sólido. Considerava que a água era como uma divindidade, pois observara que dela tudo nascia, surgia como as plantas, os peixes. Por isso, Tales foi reconhecido como o fundador da filosofia cosmológica, o primeiro a procurar responder de modo racional como o mundo surgiu e o que explica a existência dos diversos seres.

Se antes o filósofo pré-socrático tinha como desafio pensar sobre o início da vida no Universo, atualmente o desafio dos pensadores e cientistas é como pensar em não dar fim a vida. Algumas respostas já sabemos, resta conscientizarmos em colocar tudo em prática. E você, como tem contribuído pelo líquido mais precioso da face da Terra?

quinta-feira, 19 de março de 2009

Filosofia e Leitura

Para filosofar é preciso ler. E o que é leitura?
A leitura pode ser a "do mundo" e a "do texto escrito".
A leitura "do mundo" exige que tenhamos os sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato) atentos para captar os sinais da natureza que está a nossa volta ou mesmo dentro de nós. Para ler o mundo não é necessário estar na escola, mas observar os fatos.
No entanto, para a leitura "do texto escrito" a exigência é mais complexa. É necessário conhecer os signos (símbolos gráficos) da cultura para decodificar a mensagem. Podemos classificar o texto em dois tipos: o texto emocional e o texto racional.
O "texto emocional" é aquele tipo de texto que utiliza a imaginação, a ficção, as palavras são conotativas, isto é, metafóricas. Não há uma precisão na interpretação. A subjetividade do autor ou artista predomina. Por isso, dizemos que é do senso comum, pois varia de uma cultura para outra. Exemplos desse tipo de texto: poema, poesia, filme, novela, romance, pintura, música.
O "texto racional", porém, não é fictício, não usa a imaginação, mas aquilo que é real. Por isso, é necessário conhecer o contexto histórico do autor, o vocabulário é mais exato, denotativo, isto é não é metafórico, a interpretação e a análise são necessárias para haver problematização até chegar a uma síntese precisa. Esse tipo de texto é conceitual, universal. São os textos filosóficos - que buscam a verdade das coisas - e os textos científicos. A imparcialidade, ou seja, a objetividade predomina como característica nesse tipo de leitura.
Portanto, ler é compreender o que está por detrás e nas entrelinhas do discurso, e, isso exige o hábito de sempre ler.

De volta ao Filosofia em ação. Pensar bem para bem viver

         Axé! Karen! Olá! Desejo a todas e a todos e todes muita saúde.      Infelizmente, durante a pandemia muita/os companheira/os brasil...