quinta-feira, 19 de março de 2009

Filosofia e Leitura

Para filosofar é preciso ler. E o que é leitura?
A leitura pode ser a "do mundo" e a "do texto escrito".
A leitura "do mundo" exige que tenhamos os sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato) atentos para captar os sinais da natureza que está a nossa volta ou mesmo dentro de nós. Para ler o mundo não é necessário estar na escola, mas observar os fatos.
No entanto, para a leitura "do texto escrito" a exigência é mais complexa. É necessário conhecer os signos (símbolos gráficos) da cultura para decodificar a mensagem. Podemos classificar o texto em dois tipos: o texto emocional e o texto racional.
O "texto emocional" é aquele tipo de texto que utiliza a imaginação, a ficção, as palavras são conotativas, isto é, metafóricas. Não há uma precisão na interpretação. A subjetividade do autor ou artista predomina. Por isso, dizemos que é do senso comum, pois varia de uma cultura para outra. Exemplos desse tipo de texto: poema, poesia, filme, novela, romance, pintura, música.
O "texto racional", porém, não é fictício, não usa a imaginação, mas aquilo que é real. Por isso, é necessário conhecer o contexto histórico do autor, o vocabulário é mais exato, denotativo, isto é não é metafórico, a interpretação e a análise são necessárias para haver problematização até chegar a uma síntese precisa. Esse tipo de texto é conceitual, universal. São os textos filosóficos - que buscam a verdade das coisas - e os textos científicos. A imparcialidade, ou seja, a objetividade predomina como característica nesse tipo de leitura.
Portanto, ler é compreender o que está por detrás e nas entrelinhas do discurso, e, isso exige o hábito de sempre ler.

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