No terceiro bimestre, a primeira série do ensino médio estudou os modelos de governo: republicano, monárquico, despótico, anárquico e socialista.
O anárquico como Estado não aconteceu, apenas como movimento partidário (na Espanha, na Itália) ou social, no caso dos hippies. O despótico (governo ditatorial) existe em alguns países, como ocorreu no Brasil, na Era Vargas e no Regime Militar.
No Brasil, desde 15 de novembro de 1889, o modelo de governo é republicano. O poder soberano é dividido entre todos, ou entre uma parte da sociedade que decide por meio do voto, escolhendo seus representantes (deputados - poder legislativo) e o chefe de Estado (presidente - poder executivo). O poder judiciário tem como função fiscalizar os poderes legislativo e executivo.
Segundo o filósofo francês Montesquieu, "no governo republicano as autoridades devem ser escolhidas pela VIRTUDE, afinal, se a pessoa não é justa, não conseguirá ser uma boa autoridade; ao contrário, usará do que é de todos somente para si mesma." (Caderno de Filosofia-Volume3-situação 2, 2010).
"A VIRTUDE é fundamental, uma vez que elimina a corrupção proveniente das ambições pessoais. Sem a virtude, os que estão no poder retirarão do Estado todos os benefícios possíveis para si, e assim deixarão o Estado incapaz de cumprir sua missão de dar uma vida digna aos cidadãos." (Idem)
Os cidadãos exercem sua soberania quando vão às urnas e escolhem seus representantes. Estes, são candidatos que são filiados a algum partido político. Os partidos políticos têm uma ideologia que defende ideias a favor do grupo ao qual representa. Por exemplo, partidos de ideologia neo-liberal (social democrata) defendem a ideia de que o Estado NÂO DEVE intervir nos negócios dos grupos empresariais, passando a responsabilidade para o indivíduo resolver. Os partidos considerados "socialistas" defendem a ideia que o problema do indivíduo é um problema social, ou seja, coletivo e, por isso, o papel do Estado deve ser gerenciado visando o todo, principalmente, os menos favorecidos.
Portanto, para exercer a cidadania é necessário, cada cidadão conhecer para escolher bem seus candidatos sabendo o histórico do partido, além do candidato. Quando votar, pensar bem para TODA a nação viver melhor, e não votar pensando se o(a) candidato(a) é simpático ou não. Não cair no jogo da ideologia. Pensando nisso, os alunos das escolas Oscar Antônio da Costa (São Francisco) e Orestes Ferreira de Toledo (Palmeira d´Oeste) tiveram palestra com as autoridades dos poderes legislativo e executivo de seus municípios, já que, infelizmente, não pudemos ir até a Praça dos Três Poderes, em Brasília-DF.
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