segunda-feira, 25 de março de 2013

Equilíbrio dos nossos sentimentos e razão

     Leia a seguir texto produzido pela aluna Ana Núbia dos Santos, da segunda série B, da EE. Orestes Ferreira de Toledo que desenvolveu sua habilidade de escrever um texto argumentativo de modo consistente, crítico, sobre a diferença entre razão e sentimento, após o término da situação de aprendizagem 1, na disciplina de Filosofia, do caderno do aluno, volume 1 sobre "O Eu racional.
 
     "A razão busca o equilíbrio dos sentidos, que envolve o nosso lado racional, diferente dos nossos sentimentos que nos estimula o nosso irracional.
     A razão e o sentimento são faculdades do intelecto que não se associam de uma certa forma, pois a nossa razão coordena nossos pensamentos e os nossos sentimentos coordenam nossa percepção e o nosso sentir.
    Os antigos filósofos definem a nossa razão como a interpretação das coisas por um pensamento lógico e uma explicação que seja razoável, visto em Descartes, considerado o "pai" do racionalismo, defende a tese de que não há dúvidas que possamos pensar, e pensando estamoss sempre usando nossa razão.
     Já, os antigos poetas interpretam seus poemas com os sentimentos, como Fernando Pessoa, que coloca emoção e sentimentos em seus poemas, assimo como em "Num meio-dia de fim de primavera". Ele realça que o nosso irracional deve fazer parte do nosso eu.
     Razão e sentimento devem andar juntos em equilíbrio, um equilibrando o outro para que a nossa alma não se "esfrie" demais, e nem se "esquente", mas que possa ficar [achar] "morna" [o meio termo] pelo equiilíbrio dos sentidos do intelecto [entre sentimentos e razão]."
 
Obs. Os [ ] são sugestões de correção feitas para fluir melhor a ideia do texto, pois o tempo para escever, em sala de aula foi de vinte a trinta minutos.
         Que esse texto estimule outros alunos a redigirem mais suas ideias, compartilhando o seu aprendizado.
 
 
 

domingo, 17 de março de 2013

Mulheres filósofas

     Neste mês de março, dia 08, comemorou-se o dia Internacional da mulher.
     A mulher, em tempos remotos, era vista como um ser sem alma, sem razão; vista apenas como objeto de satisfação masculina.
     No entanto, paulatinamente, esta mentalidade foi se desmitificando e, hoje temos, em vários países, mulheres pensadoras que deram uma grande contribuição sobre o papel do gênero feminino no pensamento filosófico.
    Há dois anos atrás, uma aluna perguntou-me se não havia filósofa, pois, geralmente, os clássicos da Filosofia eram homens. A partir daí, passamos a pesquisar quem foram ou são as mulheres que se tornaram filósofas.
     A pesquisa começou com a francesa Simone de Beauvoir, depois Hannah Arendt, Rosa de Luxemburgo, Judith Butler até que chegamos a pesquisar as pensadoras brasileiras, que contribuem com seus estudos e são reconhecidas, por exemplo, Marilena Chauí, Cecília Píres, Sonia Ribeiro, Olgária Matos, Márcia Tiburi, Viviane Mosé, Maria Lúcia de Arruda Aranha e muitas outras que trabalham nas universidades brasileiras e no ensino em geral.
     Como afirmou Simone de Beauvoir "não se nasce mulher, mas torna-se mulher". Portanto, o olhar feminino, na Filosofia, busca repensar o papel fundamental da mulher na sociedade. Sendo, assim, desejemos que mais mulheres possam colaborar com o pensamento filosófico no Brasil, bem como no mundo, onde muitas mulheres, ainda, são vítimas do machismo ou irreflexão de culturas patriarcas arcaicas.
 

De volta ao Filosofia em ação. Pensar bem para bem viver

         Axé! Karen! Olá! Desejo a todas e a todos e todes muita saúde.      Infelizmente, durante a pandemia muita/os companheira/os brasil...