Embora o mês de julho, para os professores do estado de São Paulo, tenha apenas quinze dias de férias, foi possível aproveitar alguns momentos de lazer e cultura, ou com familiares ou com amigos em viagem.
Para quem mora no interior do estado, em particular, no noroeste paulista, o acesso a cultura como teatro, cinema, visita a museus, parques é restrito para quem tem o privilégio de ter carro ou pode viajar para outros municípios maiores. Até para comprar jornal ou um periódico tornar-se algo "aborrecente", pois mesmo sendo assinante, se depender do transporte intermunicipal, a leitura das notícias do dia chegam sempre atrasadas.
No entanto, nos poucos dias de "descanso" coletivo escolar a interação com a cultura, literalmente falando, foi edificante.
Assistir o filme da filósofa Hannah Arendt, no espaço cultural do Conjunto Nacional, cine Cultura, que fica situado na avenida Paulista com amigas, foi muito prazeroso.
O filme relata a biografia da filósofa de origem judia, que passou a escrever, ao longo de sua carreira acadêmica nos Estados Unidos, sua reflexão e análise sobre a banalidade do mal, após participar como jurada em um tribunal que condenava um torturador nazista.
Para Arendt, os que obedecem à crueldade dos que estão no poder, "são pessoas que não pensam", apenas são comandados. Enfim, assista. Vale aprofundar sobre essa filósofa.
Além disso, no mesmo espaço cultural, a Livraria da Cultura é aberta com um acervo enorme para a leitura de todos os gostos e necessidades.
Também, foi muito oportuno interagir com a obra de arte, de Silvio Barreto, que construiu um bosque todo feito de material reciclável, onde podíamos ouvir sons de pássaros e, até, leão, conforme andava-se no mesmo espaço.
As férias acabou, mas a experiência cultural veio junto. Voltar às aulas ficou mais interessante.
Para quem mora no interior do estado, em particular, no noroeste paulista, o acesso a cultura como teatro, cinema, visita a museus, parques é restrito para quem tem o privilégio de ter carro ou pode viajar para outros municípios maiores. Até para comprar jornal ou um periódico tornar-se algo "aborrecente", pois mesmo sendo assinante, se depender do transporte intermunicipal, a leitura das notícias do dia chegam sempre atrasadas.
No entanto, nos poucos dias de "descanso" coletivo escolar a interação com a cultura, literalmente falando, foi edificante.
Cartaz do filme Hannah Arendt julho 2013 |
Assistir o filme da filósofa Hannah Arendt, no espaço cultural do Conjunto Nacional, cine Cultura, que fica situado na avenida Paulista com amigas, foi muito prazeroso.
O filme relata a biografia da filósofa de origem judia, que passou a escrever, ao longo de sua carreira acadêmica nos Estados Unidos, sua reflexão e análise sobre a banalidade do mal, após participar como jurada em um tribunal que condenava um torturador nazista.
Para Arendt, os que obedecem à crueldade dos que estão no poder, "são pessoas que não pensam", apenas são comandados. Enfim, assista. Vale aprofundar sobre essa filósofa.
Além disso, no mesmo espaço cultural, a Livraria da Cultura é aberta com um acervo enorme para a leitura de todos os gostos e necessidades.
Livraria Cultura, São Paulo, julho 2013. |
Bosque feito de material reciclável, no Conjunto Nacional da Cultura, São Paulo, jul/2013 |