Capa do DVD Alexandria, filme de Alejandro Amenabar |
Com os estudos sobre os discursos narrativo (ou mítico) e filosófico, na terceira série do ensino médio, e a visita ao Planetário Móbile, na EE. Orestes Ferreira de Toledo, em Palmeira d´Oeste, o próximo passo a ser revisto no currículo será o discurso científico.
Para isso, nada melhor como ilustrar o conteúdo com um filme, para analisar que nem tudo que aprendemos sobre o Conhecimento científico foi "às mil e uma maravilhas".
O filme "Alexandria" (título original "Ágora"), de Alejandro Amenabar, demonstra como na História da Filosofia houve, não só muita especulação sobre os astros, mas também preconceito, dor e sofrimento para que o Conhecimento sobre o cosmos fosse compreendido e divulgado.
A investigação filosófica não teve apenas homens como seus discípulos. A filósofa Hepátia (Hypatia), do período helênico, foi uma das colaboradoras para o desencadear de questões celestiais que iam além de seu tempo, mas que, infelizmente, foi interrompida com a destruição do centro de estudos avançados, onde havia a maior biblioteca, em Alexandria, devido os conflitos entre as religiões (Romana, Judaica e Cristã).
Muitos registros se perderam na guerra religiosa. O pouco que se salvou foram resgatados pela filósofa Hepatia e alguns de seus discípulos. Mas, durante o período helênico, avançados estudos foram feitos das teorias de Euclides, Ptolomeu entre outros, prevalecendo, ainda, naquele tempo até a Idade Média, a visão geocêntrica do universo.
O filme Alexandria (ou Ágora) é um convite a conhecer como o mundo científico estava prestes a nascer, embora as questões religiosas afastassem os filósofos das discussões referentes à natureza.
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