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Houve época em que não existia “Carteira de vacinação” e muitos brasileiros não tinham acesso à saúde como, também, não tinham moradia digna. No entanto, há 72 anos que todos têm direitos à educação, à saúde, à liberdade, à segurança, graças a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 10 de dezembro de 1948. Com as pandemias e estudos, cada vez mais avançados da medicina e da tecnologia, a situação das populações no mundo foi mudando. Nesse sentido, a Ciência deve sempre seguir a ética para preservar vidas.
Até meados do século XX não existia, para homens comuns, e muito menos, para as mulheres, direitos. Eles foram conquistados durante muitos séculos, após muitas reflexões de pensadores que, desde a Grécia Antiga, passaram a dar sinais de humanidade para a política pública, visando o povo como um todo, principalmente, a partir do século XVIII. De lá para cá, novas conquistas, além do direito político surgem os direitos civis e os sociais. A cidadania passa a ser exercida por milhares de indivíduos, à medida que, a garantia das liberdades individuais de ir e vir, de eleger seus representantes, organizar-se em partidos, a construção de uma vida digna como acesso à educação, à saúde, à cultura, ao lazer e à moradia vai aumentando a qualidade de vida. Ter carteira de vacinação não é privilégio, mas uma questão ética, pois ao proteger a si está protegendo o outro.
Infelizmente, em muitos lugares do Brasil e do planeta nem todas as pessoas gozam desses direitos. As desigualdades sociais, as injustiças, as guerras, resumindo, a ambição e ganância pelo poder causam esses infortúnios. E para combater as barbaridades que aconteciam no mundo a ONU busca cumprir os trinta artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) com o objetivo de proporcionar o diálogo e impedir conflitos entre os países por questões econômicas, políticas ou culturais. Garantir a vida, a liberdade e o reconhecimento à pluralidade, o respeito mútuo.
Graças a Ciência e ao bom senso o Direito à vacinação será contemplada para todos “sem
distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião,
opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza,
nascimento, ou qualquer outra condição”, conforme Artigo II. Cabe a cada um de nós, bem como toda a sociedade ter a consciência
de fazer valer esse compromisso ético.