Diante de um dos preconceitos ainda existente em nossa sociedade contemporânea, a discussão sobre a questão de gênero entre os jovens do ensino médio da EE Orestes Ferreira de Toledo teve como efeito a produção de alguns textos interessantes.
Transcrevo o texto da aluna Luana Pereira Cardoso, da terceira série C, intitulado "Desigualdade de gênero".
"Da Antiguidade ao período moderno as mulheres foram excluídas da sociedade. A Declaração dos Direitos do Homem e do cidadão já excluía as mulheres de todo e qualquer direito que no todo [só] designado ao homem.
Olympe de Gouges tentou mudar essa situação e encaminhou à Assembleia Nacional da França, em 1791, uma Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã pedindo que o documento fosse tomado como fundamento da Constituição.
Uma frase de Olympe de Gouges, extraída do artigo de sua declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, tornou -se lema do movimento feminista do século XIX: 'A mulher tem o direito de subir no cadafalso, deve ter também o direito de subir numa tribuna'.
Depois de uma longa e sofrida jornada em defesa dos seus direitos, no Brasil somente na década de 1930 com Getúlio Vargas no poder a mulher foi considerada cidadã e teve o tão sonhado direito ao voto alcançado. No entanto, com toda luta e com toda as leis, atualmente, a mulher não é tratado com igualdade, seu gênero ainda é considerado frágil e inútil para muitos homens que são popularmente chamado de machistas.
As mulheres ainda têm salários menores em relação ao homem, apesar de aproximadamente 34% das mulheres serem aquelas que comandam seus lares financeiramente. Esse fato, mostra que as mulheres têm a mesma capacidade no trabalho que os homens, independentemente de seu gênero, e por isso, ela deve ganhar o mesmo que [o sexo oposto].
Nos lares a situação é, ainda, pior do que no trabalho e na sociedade [...]. Ela é infelizmente agredida fisicamente, sexualmente e emocionalmente por seus parceiros ou homens próximos. Porém, no dia 07/08/2006, a mulher alcançou seu direito à segurança com a criação da Lei Nº 11.340/06, chamada popularmente Lei Maria da Penha. Esse nome foi dado pois, essa mulher foi agredida por seu marido e [que acabou] em uma cadeira de rodas.
Portanto, a mulher lutou ... mas, seus direitos foram [garantidos] por Lei, pois é pela lei que ela é considerada igual ao homem. Porém, [para] muitos a igualdade de gênero não existe e [acha] que o homem é superior a mulher. Para melhor a situação da mulher, a Lei vai ter que entrar ... em ação. [...]"
Portanto, a mulher lutou ... mas, seus direitos foram [garantidos] por Lei, pois é pela lei que ela é considerada igual ao homem. Porém, [para] muitos a igualdade de gênero não existe e [acha] que o homem é superior a mulher. Para melhor a situação da mulher, a Lei vai ter que entrar ... em ação. [...]"
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