domingo, 10 de abril de 2016

Mulheres filósofas

     Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, os alunos da primeira série do ensino médio, das EE Orestes Ferreira de Toledo, em Palmeira d´Oeste e da EE. Oscar Antônio da

Cartaz sobre a filósofa Hipátia
apresentado na EE. Oscar A. Costa,
março 2016.
Costa, em São Francisco, ambas cidades do noroeste paulista e pertencente a Diretoria de Ensino de Jales-SP, tiveram que investigar se havia mulheres pensadoras, tendo em vista que, ao apresentarem os quatro períodos da História da Filosofia, na Situação de aprendizagem 3, do volume 1, só tinha nome de filósofos.

     Após propor alguns nomes para os alunos divididos em grupos, apresentaram algumas pensadoras, mesmo que, geralmente, não são muito citadas no mundo acadêmico como seus mestres.

    Hipátia, filósofa que viveu em Alexandria no século IV d. C. foi um exemplo de mulher que investigava a ordem do universo, visto como ousada para o seu tempo. Devido a intolerância e domínio do saber pela Igreja Cristã, morreu sem concluir seus estudo.

     Por muitos séculos, a hegemonia do saber ficou na mão dos padres da Igreja Católica, compreendendo todo o período medieval e também o período moderno, ainda que Olympe de Gouge (ou Maria de Gouge) entre outras tentasse quebrar a barreira
entre a alma pensante dos homens e o intelecto visto por aqueles como algo insignificante.

    
Cartaz sobre Rosa Luxemburgo.
No fim do século XIX e início do século XX, emerge um grupo de mulheres filósofas que irão mudar o panorama da História da Filosofia, mesmo que timidamente. Uma dessas mulheres será a filósofa Rosa Luxemburgo (1871-1913), influenciada pela filosofia de Marx irá contribuir para o estudo das mulheres trabalhadoras, neste período, muito marcado pela cultura patriarcal.



Breve biografia da filósofa
Simone de Beauvoir em cartaz.
     Outra pensadora que irá marcar a filosofia contemporânea será a francesa Simone de Beauvoir.
     Sua juventude passou pelas Guerras Mundiais e, por isso, suas reflexões voltou-se sobre o problema da velhice, visto como inútil para a sociedade e sobre o "segundo sexo" considerado "frágil" pelos homens, ainda com mentalidade dominadora.
    Beauvoir influenciará o movimento feminista no século XX, tornando-se célebre pela frase "Não se nasce mulher, torna-se."

     No Brasil, também temos filósofas que atuam como professoras nas universidades tanto públicas quanto privadas pelo país. Alguns exemplos são as professoras doutoras: Marilena Chauí (USP), Olgária Matos (USP), Viviane Mosé , Márcia Tiburi (UFRGS), Renata Aspis (UFMG) e outras.

                        Filósofa brasileira, Marilena Chauí, pequena biografia. Março 2016.
 
                                       Filósofa Gina Gotthilf, atua na área da Filosofia da mente.
 
 Viviane Mosé e sua atuação como filósofa
no Brasil. Março 2016.

Filósofa gaúcha, profa. dra.
UFRGS. Março 2016






     Além dessas pensadoras citadas acima. não podemos esquecer de Hannah Arendt. Esta, é estudada no volume 2 da segunda série do ensino médio, em que trata do tema "banalidade do mal", "condição humana" quando se refere a "vida activa" deixando um legado até hoje e, cuja vida tornou-se um filme.
    
     A participação das mulheres filósofas no cenário acadêmico tem contribuído, também, para o cenário político no Brasil e no mundo.
     Pesquise mais sobre elas e verá que a Razão não é só mérito do sexo masculino, como se pensava até a Idade Moderna, mas muito se tem avançado na humanidade com o lado feminista/feminino da Razão.

                      
Filósofa Kristeva, norte americana.
Prof. Dr. Patrícia, UFPR. Outubro 2015.

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De volta ao Filosofia em ação. Pensar bem para bem viver

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