domingo, 4 de junho de 2017

O feminino na Filosofia

     A curiosidade de algumas alunas em saber se existe filósofas fez a classe investigar alguns nomes de pensadoras que mudaram o rumo da Filosofia, no século XX.
     Cada grupo de alunos da primeira série do ensino médio, tanto das escolas estaduais Orestes Ferreira de Toledo, como da Oscar Antônio da Costa, pertencentes ao Diretoria de Jales-SP, pesquisou algumas biografias como Rosa de Luxemburgo, Simone de Beauvoir, Hannah Arendt, já falecidas, no século passado. Judith Butler ainda viva, e, também, as brasileiras Marilena Chauí, Márcia Tiburi, Olgária Matos, Renata Aspis, Viviane Mosé permitiram dar uma noção aos temas e conceitos novos surgidos no mundo intelectual e que têm sido aplicados à práticas sociais.
Cartaz sobre Rosa Luxemburgo. Maio, 2017.

Cartaz sobre a filósofa francesa Beauvoir,
Maio 2017.



Cartaz sobre a filosofa brasileira
Marilena Chauí, professora da USP,
Maio de 2017.

















Cartaz sobre filósofa da USP,
Olgária Matos.















 O feminismo na Filosofia fez surgir o movimento feminista no século passado e, ainda tem refletido sobre a questão de gênero no mundo contemporâneo como teses de várias pensadoras que, ainda hoje, despertam e alertam sobre o papel da mulher na arte, na política, na sociedade em geral.
     Que possamos conhecer mais as filósofas, valorizando suas teses que têm contribuído muito para o processo histórico em nossa cultura ocidental.

Cartaz sobre Judith Butler
Maio 2017

Cartaz sobre Viviane Mosé,
Maio 2017

Cartaz sobre a filósofa Renata Aspis,
Maio 2017.

Problemas metafísicos

     Sempre tem a primeira vez em que começamos algo desafiante. E foi no segundo bimestre deste ano letivo que as primeiras séries do Ensino médio das Unidades escolares, EE Orestes Ferreira de Toledo, em Palmeira d`Oeste e a EE. Oscar Antônio da Costa, em São Francisco, ao estudarem como pensar na essência das coisas, ou seja, pensar metafisicamente o que o ser é, qual a sua causa material, a sua causa formal, a sua causa eficiente e sua causa final, desenvolveram a capacidade de ler obras filosóficas e, assim, começar a entender o ato de filosofar.
Alunos apresentando a obra O desespero do eu,
de Kierkegaard, EE. Orestes F. de Toledo. Maio 2017
     Depois do exercício de se pensar nas causalidades do "eu mesmo", do "amor, do "estudo", surgiu a proposta, pelos alunos de se pensar no "medo" e em outras realidades presentes na vida humana.
     Daí, ler as outras filosóficas Fédon, Apologia de Sócrates, O banquete, escritos por Platão, obras de Schopenhauer, como Metafísica do amor, Do sofrimento do mundo e Da morte, além de Meditações, de Marco Aurélio são alguns exemplos do que foi apresentado em seminário pelos grupos e refletido em sala de aula como forma de se entender a experiência humana e os conceitos filosóficos (imortalidade, alma, morte, dor, sofrimento, amor, entre outros).

Alunas 1A EE Orestes F. de Toledo, apresentando
Fédon, de Platão. Maio, 2017.
       Incentivar a leitura de obras filosóficas é sempre um desafio, pois os adolescentes estão acostumados a lerem textos narrativos, metafóricos. No entanto, o contato com o livro filosófico, como os acima citados são interessantes, porque os mesmos passam a refletir problemas do mundo real escrito por jovens filósofos de época passadas, que se tornaram clássicos por abordarem temas da vida real.
Alunos 1B EE Orestes F. de Toledo,
apresentando Metafísica do amor, de
Schopenhauer. Maio, 2017


Alunas 1A em seminário, EE Oscar
Antônio da Costa, Maio 2017.








Alunos 1A, seminário da EE Oscar
Antônio da Costa. Maio, 2017.
     Aos alunos, parabéns pelo desafio, pelas leituras feitas e apresentadas de modo simples, buscando, assim, enriquecerem o vocabulário e refletirem sobre a vida do ser humano, que busca compreender suas angústias e atingir a felicidade.

De volta ao Filosofia em ação. Pensar bem para bem viver

         Axé! Karen! Olá! Desejo a todas e a todos e todes muita saúde.      Infelizmente, durante a pandemia muita/os companheira/os brasil...