Todos
os anos, após as festividades de fim de ano as famílias preocupam-se em ir às papelarias para
comprar materiais para a volta às aulas e as escolas começam as reuniões
pedagógicas para o planejamento do ano escolar. Com o início do calendário
letivo, as aulas transcorriam normalmente com professores e alunos em sala de
aula, equipe gestora e funcionários em suas rotinas de atendimento funcional e
pedagógica. Entretanto, neste ano de 2020, após o carnaval passar, a notícia
que o novo Coronavírus chegara ao Brasil, transformou a vida dos cidadãos, causando crises nas áreas social e financeira.
Com apenas um mês de aula, ainda engrenando
nos conteúdos, os governadores e as prefeituras decretaram a suspensão das
aulas, seguindo orientações da OMS para uma quarentena. O isolamento ou
distanciamento social, também atingiu o comércio e eventos sociais. O impacto tem
sido grande. Enquanto, por um lado, muitos profissionais da saúde travam uma
batalha contra o Covid 19, que contagia milhares de pessoas, por outro lado, os
profissionais da educação procuram manter os estudantes ocupados com leituras,
exercícios e reflexões.
Entre
a crise da saúde, que enfrenta a falta de equipamentos, de medicamentos e de
condições sanitárias nos hospitais e a crise da educação, que também tem o
desafio de trabalhar com o mínimo necessário via internet, sendo que há muitos
estudantes sem condições técnicas. Médicos e enfermeiros tentam salvar as vidas
dos infectados pelo Covid 19, os professores tentam, através de texto produzido
de modo significativo, contagiar os estudantes com o saber. Saber este que
promove os indivíduos para uma nova sociedade, em que busca solidariedade,
igualdade, justiça em todos os setores.
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